De nada, meu amor, te exigirei,
Dedicas-me uma parte de teu peito.
Declarado sentimento, grande feito,
Sobrepujas tua razão, que é oscilante.
Indaga-me a leitura do teu jeito assertivo,
quando ouço-te confusa, fascinante.
No momento em que encaminhas o desfecho,
Nos interrompe a lucidez superior, que é indagante.
Te conto minhas verdades, que tu negas
Suspeitas sobre os outros são constantes.
Declara-te covarde, num instante,
mas entrega-te, corajosa, à paixão, que é ululante.
*Poema escrito à meia-luz, numa mesa de madeira, algumas horas após o total pôr do sol. O último da série.
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