Quando se trata de você,
Não há como não ser assim,
minucioso.
É impulso, é desejo,
é a certeza do fim
e a gostosa sensação de te possuir mais uma vez,
sem saber quando poderei fazê-lo novamente.
Disponho teu corpo branco
abaixo de minhas vistas
e o aprecio com tesão.
Te provo com a língua primeiro,
recordando o teu gosto ímpar,
depois te percorro de uma ponta a outra,
com o órgão do olfato,
como se quisesse, além do teu cheiro,
- de anjo
inalar tua alma para dentro da minha
- eu que nem acredito em alma.
Neste momento,
fundem-se nossos corpos
e eu pareço
- eu ouço!
Ouvir tua declaração de loucura mentirosa.
- Você que me enlouquece!
Te digo.
E não o faço por simples reciprocidade,
contando uma falácia, legitimado pelo momento;
Contigo em mim, nada tenho a perder,
Diante da coragem e do ímpeto que me inspira.
- Até o dia que tu fores definitivamente.
Depois dele,
Tentarei compreender a necessidade de tua ida.
E recordarei de ti,
o meu vício ilícito,
uma das melhores sensações da minha vida.
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