Vagou espaço cá dentro,
Três propostas tenho de mulher,
Teodora, Isadora e Doralice,
Uma das, não sei quem é.
Doralice é combustão, ardência,
É fogo que consome vida igual papel.
Fenônemo, devastação, pura
Devassidão!
Isadora é esfinge distorcida,
Independe decifrar.
Fim certo: seremos devorados.
Se não pela dúvida, por tudo aquilo que ela pode dar.
E há Teodora.
Esta, por enquanto, apenas imaginei.
Café, filmes, livros, discos, outras pessoas...
Ela está em tudo.
Não sei seu nome de fato,
Muito menos se é assim,
Toda essa ausência.
Entretanto, dito única certeza
Nunca a desejei, sempre a quis.
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