6.2.13

Id

Guardei você no fim do mar.
Na última esquina do universo.
No julgamento da história.
Na loucura da psicologia.

Guardei o que foi em unidades de medida negativas.
Em cargas de elétrons positivas.
Na lua do dia e no sol da noite.

Deixei você bem perto do que não tem início,
Naquele verão sem solstício.

Eu não queria,
Mas acabei entregando você a deus.

Um comentário:

Victor Maia disse...

Deus!

Que foi isso, rapaz?! Obrigado, mesmo! Li com prazer, em voz alta com prazer. Meus lábios se deliciaram, minha mente também. E o peito... bateu mais forte. Obrigado! (e espero que o comentário não tenha soado muito gay, mas desconfio que sim, desculpe.)