30.1.13

Poesia da relatividade (ou a teoria da poetividade).

O mundo deu ré e eu não me importei.
Pois nem toda volta é atraso,
Nenhum retrocesso é acaso
E a vida vivida resume-se aos riscos.

O mundo deu ré e sequer preocupei
Com a ventura do resgate
Da pretensa impulsiva mocidade,
Que guarda consigo o medo e o desejo da ação.

Eu alegrei quando o mundo deu ré,
Pois eu sempre preferi assim
Os retornos que adiantam
Aos avanços que retardam.











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